segunda-feira, 5 de julho de 2010
Austin afirma Rating AAA para o Banco Bradesco S/A
O Comitê de Classificação de Risco da Austin Rating, em reunião realizada no dia 16 de abril de 2010, afirmou o Rating AAA (“triplo A”) de longo prazo e A-1 de curto prazo para o Banco Bradesco S/A (Bradesco - Banco). A perspectiva do rating se manteve estável. Com ativos totais de R$ 506,2 bilhões e Patrimônio Líquido (PL) de R$ 41,8 bilhões (base: dez/09), o Bradesco foi fundado em 1943 na cidade de Marília-SP e é o 2o maior banco privado do Brasil por ativos totais (base: 31/dez/09). Ao longo dos anos, cresceu organicamente e por meio de aquisições. Possui fortíssima participação no varejo bancário nacional e é líder em vários segmentos, disponibilizando uma ampla gama de produtos e serviços financeiros pela sua extensa rede de atendimento constituída por Agências, Postos Bancários, Correspondentes, entre outros. Por intermédio de suas controladas, direta e indiretamente, atua em diversas atividades, com destaque para Arrendamento Mercantil, Banco de Investimentos, Corretora de Valores Mobiliários, Administração de Consórcios, Cartões de Crédito, Seguros, Previdência e Capitalização. As operações são conduzidas no contexto do conjunto das empresas da Organização Bradesco, atuando de modo integrado. A classificação de risco do Bradesco está fundamentada na metodologia de avaliação de risco de instituições financeiras da Austin Rating e reflete principalmente: (i) a elevadíssima pulverização de ativos e passivos e a forte diversificação dos negócios e das fontes de receita (intermediação financeira, serviços, tarifas, seguros, previdência entre outras); (ii) a excelente economia de escala proporcionada pela vasta base de clientes (20,9 milhões de clientes de conta corrente em dez/09), incluindo os mais variados perfis de pessoas físicas e jurídicas; (iii) a ótima logística de distribuição, pela sua extensa rede de atendimento, sendo 3.454 agências em dez/09; (iv) os elevados investimentos em tecnologia; (v) o perfil do funding, caracterizado pela elevadíssima pulverização, estabilidade, prazos adequados para financiar suas operações ativas e baixíssimo risco de liquidez, beneficiado pela extensa e abrangente rede de distribuição com presença em todo o Brasil; (vi) a forte capitalização e folga nos seus limites operacionais, com efeitos na solidez do banco e na sua capacidade de expandir seus ativos; (vii) os bons índices de qualidade de crédito, de eficiência e de desempenho; (viii) a forma conservadora como são definidos os níveis de cobertura contra perdas de crédito e a abordagem, no que se refere à gestão dos riscos; e (ix) o estágio bastante avançado, em termos de governança corporativa, com processos de gerenciamento de riscos, controles internos e compliance realizados por meio de decisões colegiadas, apoiando-se em Comitês Estatutários e Comitês Executivos específicos, com elevado grau de efetividade e abrangência, minimizando os riscos que a instituição financeira está exposta. A classificação de risco de instituições financeiras realizada pela Austin Rating avalia o risco de crédito de curto e longo prazo da instituição. As notas atribuídas pela Austin Rating obedecem a uma escala de classificação nacional e servem como parâmetro de comparação entre as instituições bancárias atuando no Brasil e, eventualmente, com atividades no exterior. A escala da Austin não leva em conta e tampouco se limita ao rating soberano do país, este empregado como teto para ratings internacionais.
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